Educaçao fisica
Entre esses estudiosos podemos citar, a partir da década de 1970, a contribuição do francês Jean Le Boulch, com a teoria da Psicocinética; na década de 1980, do português Manuel Sérgio, com a teoria da Motricidade Humana, entre outros. No Brasil, e de forma mais densa, a partir dos anos 1990, e com ênfase maior na Educação Física Escolar, surgem obras que terão grande valor para o desenvolvimento da área.
Embora alguns avanços tenham sido conquistados na Educação Física, muitas pesquisas realizadas no cotidiano escolar ainda revelam a predominância de uma Educação Física tradicional na qual as práticas pedagógicas se reduzem exclusivamente ao ensino de técnicas e regras desportivas predeterminadas através de metodologias diretivas. Nesta perspectiva, o aluno é tratado como um mero repetidor (autômato, robô) de habilidades, consideradas importantes ou não pelo professor, que neste caso tem total autoridade no processo de ensino-aprendizagem. Com certeza esta Educação Física não serve mais.
A maioria de nós (professores de Educação Física) percebe a necessidade de encarar a Educação Física numa perspectiva mais abrangente, especialmente no que diz respeito ao tratamento dado ao aluno, que não pode ser considerado como sujeito-objeto, mas sim, um sujeito-próprio, que possui uma identidade, capacidades e limitações e, principalmente, dotado de intencionalidade. Um ser capaz de sentir, pensar e agir, nas palavras de Gonçalves (1994).
Moreira (1995b:101) propõe para a Educação Física uma