educar
Nesse sentido, propõe-se o debate entre educadores numa intervenção que utilizou, no quadro de cinco sessões pedagógicas, para além do referido Manual para Educadores, a prova projetiva “Era uma vez” (Fagulha, 1997). Foram então distribuídos 25 manuais na comunidade educativa (pais, encarregados de educação, professores e amigos) de apoio às sessões que incluiam objetivos, material; estratégias/atividades (de sensibilização, concretização e integração), tendo também sido feita uma entrega final de diplomas aos participantes nesta experiência.
As técnicas lúdicas utilizadas com as crianças constituíram uma estratégia muito eficaz com efeito extraordinariamente positivo na partilha dos seus sentimentos, emoções, medos, anseios, preconceitos e até das suas experiências vividas, presumindo-se que terão contribuido, deste modo, para a promoção da educação para a saúde através da abordagem, em contexto educativo, da temática da perda e do luto. Não deixando de se considerar algumas limitações inerentes ao referido estudo, foi no entanto possível estabelecer a partir daí uma discussão relevante e chegar a algumas conclusões bastante interessantes. Na verdade, seguindo os objetivos traçados na estruturação das sessões (sendo um deles a construção do próprio manual), pode afirmar-se que os resultados obtidos permitiram evidenciar tendências interpretativas que apontam para a importância de se educarem as crianças para lidar adequadamente e de modo resiliente com a perda, tanto mais que, no nível etário da população estudada – por volta dos 7 e 8