Educar para a sensibilidade
CAMPUS DE SÃO MIGUEL DO OESTE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO
CURSO: PEDAGOGIA
DISCILINA: METODOLOGIA DA PESQUISA
PERÍODO: 3º
PROJETO DE PESQUISA
EDUCAÇÃO E SOLIDARIEDADE
PESQUISADORAS: CLEONICE ZORZO
São Miguel do Oeste(SC), junho de 2001.
TEMA: EDUCAÇÃO E SOLIDARIEDADE
TÍTULO: EDUCAR PARA A SOLIDARIEDADE
JUSTIFICATIVA
Atualmente é incontestável a afirmação de que a afetividade não é fator preponderante no processo ensino aprendizagem.
Na era da informatização, das grandes mudanças do mundo globalizado, o ser humano não se sente valorizado e só é respeitado enquanto for útil.
Como pode o ser humano sentir-se motivado se vivemos num mundo cheio de guerras, onde o poder dita as regras, onde o mais forte faz as leis?
Como pode o ser humano viver num mundo marginalizado, onde a prostituição é um meio de sobrevivência, onde as pessoas matam e roubam?
Como se explicam as guerras, os roubos, as mortes, as brigas, as antipatias, a violência em geral? Como o ser humano é capaz de odiar com tanta violência, a ponto de destruir os outros mesmo a custa de sua própria destruição na tentativa?
Como é possível viver em uma sociedade onde as desigualdades sociais são gritantes e muitos vivem à margem dos bens sociais?
É impossível classificar o ser humano como ser social se ele está entre os excluídos do processo produtivo da sociedade. Sendo um excluído, não tem direito à democratização, à cidadania, à voz. São inaproveitáveis, desnecessários, massa sobrante, mas estão presentes na sociedade, são seres humanos.
Poderia o ser humano determinar as condutas humanas? Poderia o ser humano desenvolver uma teoria capaz de dar conta dos processos que geram sua própria conduta? É possível o ser humano