EDUCANDO A COMUNICAÇÃO
Imediato efeito a concepção de educação assim sistematizada, o seu horizonte é ampliado, alcançando o largo espaço reservado à construção da sociedade plural, tanto através de realizações na própria escola quanto por manifestações sociais cujos desígnios são, num primeiro estágio, o despertar do interesse pela qualidade de vida e, numa segunda etapa, sequencial, promover, sem tréguas nem lacunas, o enfrentamento contra a exclusão social, em garantia dos valores e princípios fundamentais à democracia, por meio de efetiva estrutura sedimentada no desenvolvimento pessoal pela abordagem do progresso coletivo.
Nos ambientes dessa formação, já hoje são delineados os contornos de um novo profissional, qualificado para desempenho na área de comunicação educativa: o 'educomunicador'. A postura dele exigida é a de compreensão da interdisciplinaridade enquanto condição primordial à implementação da transdisciplinaridade, viabilizando a flexibilidade, para possibilitar a abertura de uma visão crítica da 'comunidade da informação e comunicação'.
Neste sentido, é de suma importância o reconhecimento da atual acessibilidade da comunicação, apresentando-se muito mais expressivamente quando comparada à educação, propriamente dita. O reflexo educativo da primeira não pode ser desconsiderado, atendendo o caráter supletivo adquirido em tais circunstâncias.
Reciprocamente, não se pode mais deixar de fora o pensamento mais estratégico: inserir a educação nos atuais complexos processos de comunicação.
A relevância da intersecção entre essas áreas é mensurável na evidência dos fortes reflexos da comunicação em um tão grande número de indivíduos, sem que, em qualquer lugar do planeta, uma só pessoa, via de regra, consiga passar à sua margem.
Afinal, em