educacao fisica
PROFESSOR: Romário Guimarães Franca
O QUE É JOGO?
O jogo é uma coisa nova feita de coisas velhas. Quem vai ao jogo leva, para jogar, as coisas que já possui, que pertencem ao seu campo de conhecimento, que foram aprendidas anteriormente em procedimentos de adaptação, de suprimento de necessidades objetivas. Os ingredientes do jogo, portanto, são as coisas velhas fechadas pela objetividade que marcou sua aprendizagem. [...] (JOÃO BATISTA FREIRE, 2005, p. 119)
Reconhecemos a existência do fenômeno jogo porque a constatamos em determinados acontecimentos que envolvem pessoas, animais ou mesmo a natureza de um modo geral; ou seja, de fato acreditamos que ele existe porque nossa percepção o registra. Sabemos que ele existe por suas manifestações, porque podemos vê-lo, podemos tocá-lo, ouvi-lo ou até intuí-lo (JOÃO BATISTA FREIRE, 2005, p. 43).
[...] é uma atividade que se processa dentro de certos limites temporais e espaciais, segundo uma determinada ordem e um dado número de regras livremente aceitas, e fora da esfera da necessidade ou da utilidade material. O ambiente em que ele se desenrola é de arrebatamento e entusiasmo, e toma-se sagrado ou festivo de acordo com a circunstância. A ação é acompanhada por um sentimento de exaltação e tensão, e seguida por um estado de alegria e de distensão. (HUIZINGA, 2010, p. 147)
Abordagem dos Jogos Cooperativos
As ideias pedagógicas dos jogos cooperativos têm como principal defensor no Brasil o professor Fábio Brotto, que se baseia nos estudos antropológicos de Margaret Mead e de Terry Orlick (1978). Brotto publica em 1995: “Jogos Cooperativos - Se o importante é competir, o fundamental é cooperar: CEPEUSP, 1995”. Segundo Hartmann (1932, apud Terry Orlick, 1978, p. 23-24): “É força unificadora mais positiva, que agrupa uma variedade de indivíduos com interesses separados numa unidade coletiva”. Ele diz ainda que “a força da cooperação está na confiança mútua entre os homens.”
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