EDUCA O
A educação pública brasileira é um caos. Poucos investimentos, escolas públicas sem nenhuma estrutura, transformadas em celeiros de gente e locais de crime (de agressões até tráfico de drogas), desvios de recursos, professores e demais profissionais da área constantemente ameaçados e com péssima remuneração. Esses são alguns componentes de uma situação que se prolonga ao longo do tempo.
O Brasil é o 8º pais em número de analfabetos (33 milhões de analfabetos funcionais), cerca de 18% da população, ou seja, pessoas com menos de quatro anos de estudo, e 16 milhões de pessoas com mais de 15 anos que ainda não foram alfabetizadas. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estado para esconder seu desinteresse (Povo ignorante não reivindica? Somos vitimas de tamanha crueldade? Será?) e mascarar sua ineficiência criou o sistema de cotas para deficientes, pobres e negros terem acesso a universidade. Fato que contraria o Artigo 5º da Constituição Brasileira: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...”, entretanto, declarado constitucional pelo STF, nos permitindo questionar o grau de deficiência do individuo e ainda, por que pobres e negros aceitam o atestado de incapazes que esse ato proporciona.
Nesse contexto podemos concluir que a educação pública brasileira tem como meta formar mão de obra de baixa qualidade para receber salário mínimo? Vivemos uma educação faz de conta?
Como sociedade não podemos ficar a espera de um salvador da pátria, pelo contrário, devemos nos organizar e lutar por uma educação de qualidade. Afinal, somente rompendo os grilhões da ignorância poderemos exercer a cidadania plena com igualdade e dignidade.
Seremos um país de doutores analfabetos?
Que futuro nos espera?
Que educação você quer para seu filho?
Pense nisso
Luiz Araujo