EDUCA O E ENVELHECIMENTO
RESUMO
Jeanete Liasch Martins de Sá
Introdução
Se a educação estiver voltada para o processo de humanização e transformação social, então esse processo educativo é e deve ser permanente. Por outro lado, vivemos uma nova fase na humanidade, por conta da globalização e do mundo pós-moderno, estamos diante de um novo século, com fenômenos emergentes e um novo estilo de vida.
Essa questão de interação entre o envelhecimento e a educação levanta a pergunta, como relaciona-los?
E é nessa perspectiva que este artigo busca analisar a relação entre dois processos interdependentes, porem vitais: envelhecimento e educação.
O perfil real do idoso
O idoso veterano reflete as contradições estruturais do processo de industrialização, do qual participou, integrando a força de trabalho. Esses cidadãos veteranos estarão a demandar atenção em termos das políticas sociais, e isso é causa de uma situação de dependência.
Em 1991, essa relação superava 65 crianças e idosos (população considerada potencialmente inativa) para cada grupo de 100 pessoas em idade ativa (de 15 a 64 anos). No ano 2000, essa relação baixou para 54,93 (IBGE, 2002).
Tomando como exemplo o que vem acontecendo em outros países, e na falta de mão de obra jovem e adulta, os idosos serão chamados para estender sua mão de obra para alem dos 65 anos de idade, porém com jornadas reduzidas ou em dias alternados, além de que irão se aposentar mais tarde.
Com o processo de envelhecimento mundial e longevidade, o fenômeno da viuvez e da consequente feminização da velhice, a solidão passará a se constituir e deverá ser enfrentada, principalmente após a morte do cônjuge.
De um lado a carência social e exclusão de direitos, do outro, quando são comparados com os mais pobres da população, que não necessariamente são idosos, esses idosos apresentam um lado positivo. Até porque o numero de pobres é menor entre os idosos.
Tudo isso graças ao rendimento proveniente do sistema previdenciário e