Educa Ao Especial Caminhos A Serem Percorridos Em Busca Do Sucesso
Ao longo dos anos foram-se sentindo algumas preocupações a respeito do nível da educação da criança deficiente, passando de uma perspectiva segregacionista, onde a criança com NEE eram isoladas das outras crianças ditas “normais”, para uma perspectiva de inclusão, onde todas as crianças estudam juntas. Mas até que as iniciativas fossem postas em prática decorreram uma distância de longos anos.
Sabemos que no inicio do século XIX, a maioria das famílias não tinha meios para se expressar na escola publica. Esta era freqüentada, quase exclusivamente, por crianças de meios populares. As famílias privilegiadas contratavam preceptores que em suas casas respondiam às necessidades educativas dos filhos.
Com o passar do tempo foram surgindo movimentos voltados para a inserção, integração e inclusão, dos indivíduos com necessidades especiais. Então surgiu uma lei que amparasse a todos e principalmente os portadores de necessidades educacionais especiais, a Lei Salamanca de 1994, onde afirma o compromisso com a educação para todos reconhecendo a necessidade e a urgência. A finalidade da inclusão não é apagar as diferenças, mas sim permitir que cada aluno pertença a uma comunidade educativa que valide e valorize a individualidade de cada um. A inclusão é um tema desafiador que busca uma melhor qualidade de vida para as pessoas, sejam elas portadoras de deficiências ou não.
A inclusão pretende que todos os alunos tenham direito a uma educação , que sejam vistos no seu todo quanto ao crescimento e desenvolvimento. Para além disso, que todos os alunos sejam providos de uma educação que respeite as suas necessidades e características, que é um direito fundamental de toda criança e acima de tudo, que a todos seja facilitada a sua transcrição para a vida ativa, com maior autonomia e independências possíveis. As perspectivas de inclusão partem do principio de que os alunos aprendem de maneira diferente e de que