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1- EVOLUÇÃO DAS CONCEPÇÕES SOCIAIS NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
A PERSPECTIVA SOCIAL EM RELAÇÃO AOS PORTADORES
DE DEFICIÊNCIA NÃO FOI SEMPRE A MESMA.
A EVOLUÇÃO CONCEPTUAL DA DEFICIÊNCIA DIVIDE-SE
EM TRÊS ÉPOCAS:
1ª SOCIEDADES PRIMITIVAS ATÉ À IDADE MÉDIA
2ªDA IDADE MÉDIA ATÉ SÉCULO PASSADO
3ª PERSPECTIVA ACTUAL
1ª SOCIEDADES PRIMITIVAS ATÉ À IDADE MÉDIA
Nas sociedades primitivas, o portador de deficiência era “olhado” com superstição e malignidade. O pensamento social é caracterizado como mágico-religioso, concebia a diferença como uma ameaça.
Na Antiga Grécia e Roma, as crianças portadoras de deficiências físicas eram colocadas nas montanhas, ou condenadas à morte, a sociedade suprimi-as não admitindo assim, a sua existência
No início da Idade Média, os indivíduos física e mentalmente diferentes, são relacionados com causas sobrenaturais, tidas como criações do “diabo” e são associados a práticas de bruxaria e feitiçaria com as consequentes perseguições, julgamentos e execuções.
2ªDA IDADE MÉDIA ATÉ SÉCULO PASSADO
PERSPECTIVA ASSISTENCIAL
Com a evolução social e com a influência determinante da
Igreja e das religiões monoteístas, a concepção muda, passando a existir uma atitude orientada para o proteccionismo destes indivíduos (Fernandes, 2000).
Acreditava-se que se podiam obter as graças de Deus tratando bem os deficientes. Estes eram institucionalizados, bem alimentados e vestidos mas praticamente nada mais era feito. Foi nesta fase da História que se fundaram, asilos, e hospitais, onde se colocaram os deficientes, numa atitude proteccionista face à sociedade, mas claramente no sentido de evitar que esta última se confrontasse com a diferença.
A Igreja vai desempenhando ao longo do tempo, um papel determinante na visão da sociedade em