Bioplástico de Amido de Milho Reforçado com Fibra de Côco Verde

Bioplástico de Amido de Milho Reforçado com Fibra de Côco Verde

Palavras Chave: Fibra de côco verde, amido, biodegradabilidade, mercerização, clareamento, hidrólise ácida.

Resumo A necessidade de produzir materiais sustentáveis que não afetem o meio ambiente tem levado diversos pesquisadores a desenvolverem novos materiais e aperfeiçoar antigos na tentativa de torná-los menos agressivos ao meio ambiente. Um material que vem tendo bastante destaque é o plástico verde, ou bioplástico, que por ter o amido, substância natural e renovável, como sua matéria-prima principal, se degrada facilmente quando em contato com o meio ambiente e, principalmente, não o contamina já que é biodegradável. Esse tipo de polímero vem sendo desenvolvido juntamente com a incorporação de fibras vegetais na tentativa de melhorar as propriedades finais do material formado, e for está fibra ser originada de uma fonte renovável e não apresentar riscos ao meio ambiente, o compósito final pode ser considerado como um todo biodegradável. Na literatura, existem vários métodos de modificação química da fibra no sentido de melhorar sua adesão a matriz plástica. Nesse trabalho foram estudadas as modificações químicas de mercerização, clareamento e hidrólise ácida da fibra, comparando os seus resultados finais. Foi realizada também, a comparação entre amostras produzidas com diferentes quantidades de amido e plasticizante.

Introdução
A dependência por produtos derivados do petróleo é muito grande no contexto atual. Estes produtos, porém, por não serem biodegradáveis se acumulam no ambiente por tempo indeterminado, causando diversos problemas econômicos, sociais e ambientais. O uso de sacolas e garrafas plásticas, por exemplo, provocam graves problemas ambientais. Com a evolução de novas tecnologias o homem vem pesquisando alternativas sustentáveis na tentativa de minimizar tal dependência. O plástico verde tem despertado a atenção de diversos pesquisadores que tentam produzir um