editorial
A revista HOUSE TRENDS, neste novo numero, vai mais uma vez falar e comentar sobre as mais inovadoras tendências de arquitectura, design, lifestyle, motores e moda. A escolha desta revista,deve-se ao facto de ser uma revista que tenho gosto em ler e que fala de diferentes temas que me interesso e principalmente por falar da área que estudo.Nesta edição a revista terá como tema principal o minimalismo, no artigo pretende-se clarificar e definir a palavra minimalismo, relacionando-a ao design e marcando-a como uma tendência. Há uma evidente confusão no emprego do termo, e o presente artigo visa justamente a clarear o seu uso na história do design. Se existe um estilo que gera dúvidas e, muitas vezes, equívocos, esse estilo é o minimalismo. Confundido com o vazio ou com a economia de elementos, ele está muito mais ligado a significados como pureza, harmonia e equilíbrio de cores, sombras e materiais.
O termo minimalismo possui uma conotação vaga que permite o seu uso em diversos momentos, tornando-o quase como uma síntese de um tipo de linguagem visual. Quotidianamente, é utilizado para classificar objetos que possuam uma limpeza formal. No entanto, acredita-se que esse uso acaba por alargar demasiado as fronteiras do nome, terminando por colocar num mesmo grupo diversas correntes que possuem muito mais características intrinsecamente díspares do que a sua natureza formal sugere. Assim supõe-se que o nome minimalismo, da mesma maneira como na arte designa um movimento extremamente específico na história e no design acontece da mesma maneira.
Para nos ajudar a clarificar este termo, convidamos o arquitecto John Pawson. Arquiteto inglês nascido em 1949, em Halifax, Yorkshire. Inicia a sua formação como arquiteto apenas a partir dos 30 anos, na Architectural Association (AA). A procura essencial de Pawson resulta na cristalização de conceitos abstratos, intangíveis e intemporais da arquitetura. Na essência e elementaridade dos materiais, e na