Edifício andorinha
Situava-se na esquina Avenida Graça Aranha com a Avenida Almirante Barroso no centro do Janeiro. Incendiou-se, após um curto-circuito no sistema elétrico de um dos andares em 17 de fevereiro de 1986, matando 21 pessoas e ferindo mais de 50.
Prováveis Causas
Eram 13h30 minutos de uma segunda-feira quando o ar-condicionado instalado no escritório da multinacional General Eletric, no nono andar, sofreu uma sobrecarga de energia. A tomada explodiu e o fogo avançou rapidamente pelo carpete, atingindo uma poltrona, logo queimando as cortinas. Dez horas depois, restavam os escombros calcinados do prédio, localizado no centro do Rio (cruzamento da Avenida Almirante Barroso com a Rua Graça Aranha) e onde circulavam diariamente não menos do que 1700 pessoas.
Bravura supera impotência
Uma multidão acompanhou a exibição da incapacidade da Corporação dos Bombeiros do Rio para combater grandes incêndios em edifícios. Embora tenham chegado ao local poucos minutos após o início do fogo, os bombeiros enfrentaram grandes dificuldades para controlar as chamas: Água escassa, escadas inadequadas para a altura do prédio, assim como falta de equipamentos prejudicaram a ação da corporação, que demorou cerca de cinco horas para controlar a situação.
As cenas mais dramáticas aconteceram nas janelas que davam para o pátio interno das Andorinhas. Para lá, voltaram-se olhares aflitos de curiosos que acompanhavam o desespero de duas vítimas. Apesar dos insistentes apelos para que não desistissem, ambos jogaram-se do alto do 12º andar.
Um homem foi o primeiro a pular morrendo no choque contra o chão. Em seguida, uma mulher saltou e caiu sobre um dos carros de bombeiros. Algumas pessoas esconderam o rosto para não ver as quedas, mas não puderam evitar ouvir os gritos de desespero e o barulho dos corpos. A tragédia poderia ter sido maior. As primeiras chamas foram registradas no horário do almoço, durante o intervalo do expediente, e muitas pessoas que