edificio coletivo
O edifício Copan foi projetado pelo famoso arquiteto Oscar Niemeyer na década de 50. Tal edifício surgiu em uma época na qual a cidade de São Paulo apresentava um crescimento, denominado por muitos, como “monstruoso”. Um crescimento que extrapolava os níveis de Brasil, digamos assim. A cidade estava passando pelo processo de urbanização e, naquela época, houve uma espécie de aceitação da população pela verticalização, isto é, os habitantes aderiram à ideia de novos (e grandes) edifícios. Pelo menos na parte central de São Paulo. Então, havia a necessidade de um símbolo que pudesse demonstrar grandeza. A campanha publicitária do Copan tinha como slogan “chuva de dólares para o país”, que imaginava atrair muitos turistas para região.
Copan – Vista frontal
O edifício impressiona a todos por sua geometria sinuosa, que, inclusive, lembra uma onda. Possui 115 metros de altura, 35 andares e possui 2038 moradores, aproximadamente, e uma circulação de cerca de 6500 pessoas por dia das mais diversas classes sociais. É considerado o maior edifício residencial da América Latina. Possui 1160 apartamentos, 72 lojas, 1 igreja evangélica, 20 elevadores e 221 vagas de garagem. Possuía um cinema, o Cine Copan, até 1986, onde hoje funciona a igreja mencionada.
Vista área
“Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível… O que me atrai é uma curva livre e sensual…” Essa é uma famosa frase de Oscar Niemeyer e justifica bastante a forma do Edifício Copan. Não só a dessa obra, como outras inúmeras desse arquiteto.
Sua arquitetura é em forma de “S” e sua fachada possui nada mais nada menos do que 45 mil metros quadrados. Mas nem tudo é maravilhoso. Não há um meio de comunicação interno entre apartamentos e portaria. O edifício não possui interfones. Em contrapartida, o prédio tem um gerar capaz de funcionar por 6 horas, ou seja, caso haja um apagão, o prédio terá energia.
O Edifício Copan