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-O boxe feminino apareceu nos Jogos Olímpicos enquanto demonstração em 1904. Nesse mesmo ano o boxe masculino é incluído nos Jogos Olímpicos mas a modalidade na vertente a feminina foi recusada.
-Durante o século XX, o boxe feminino foi proibido na maior parte dos países -a partir da década de 90 que o boxe feminino começou a experienciar a transmissão televisiva, maior mediatismo e até o direito ao cinema como aconteceu com o filme Menina de ouro. Os países começaram a reconhecer os campeonatos femininos de boxe e cerca de 100 países acolheram e organizaram combates femininos.
-O Boxe era o único desporto exclusivamente masculino nos Jogos Olímpicos. O debate sempre foi o facto de as mulheres deverem ou não praticar este desporto cujo objectivo é bater no oponente.
- A Associação Internacional de Boxe Amador, tinha considerado a exigência que as mulheres usassem saias durante a competição alegadamente para ser mais fácil a distinção dos homens. Depois de tantas décadas de desigualdade para as mulheres no boxe, esta ideia causou tumulto o que levou a que fosse algo opcional.
-Lucia Rijker, uma pugilista de referência mundial, deixou o mundo de boca aberta quando destruiu um mito provando que o soco de uma mulher não tem menos impacto do que o de um homem. Esta pugilista brilhante provou que uma mulher pode ter um soco com um impacto superior a um homem com a mesma altura e peso ao fazê-lo no laboratório do programa televisivo Sports Science
-o boxe sempre foi considerado como “o desporto” mais marcadamente masculino. Fazer boxe é coisa de “homem”, é a masculinidade pura, pura testosterona. Imagem de força e poder físico, de coragem em enfrentar o adversário e trocar golpes, resistência, disciplina mental e física, estratégia e perseverança. Estas características são associadas à masculinidade e vão contra a imagem delicada, submissa,