O artigo analisado apresenta estudos relacionados ao doping no Brasil no ano de 2003. Com orientação da Agência Mundial Antidoping (AMA) foram realizados exames em competições e fora. Os casos de doping estão se tornando mais comuns, não só no Brasil assim como em todo o mundo; e a AMA tem utilizado de alguns métodos para a conscientização dos atletas. A literatura sobre antidoping no Brasil não é muita rica. A pouca quantidade de trabalhos nessa área esta associada à independência dos programas de controle antidoping, dificultando a compreensão global das ações antidoping no Brasil. Por motivos semelhantes a esses, representantes de diferentes governos junto com o movimento olímpico aprovaram o Código Mundial Antidoping em 2003. O código definia o uso de doping como: a possibilidade de aumento artificial do desempenho, ser contrário à saúde do atleta ou ser antagônico aos princípios do jogo limpo. Quando duas das três situações acontecem, é considerada a dopagem. Foram consultados dois laboratórios do país e outros de fora para análise e informação de exames. O procedimento de um exame é a coleta da urina feita pelo atleta, a separação da amostra em dois potes, e através de métodos de análise é possível se obter um resultado. No caso de presença de sustâncias proibidas ocorre a análise da segunda parte da amostra na presença do atleta e da Federação. A identidade do atleta é totalmente preservada. Foram realizados 3797 controles antidopings em 2003, onde 3266 eram de competições nacionais e 531, de fora delas. No futebol foi realizada a maioria dos exames, este também apresentou o maior número de exames positivos. No Brasil, os exames de controle foram feitos na preparação dos atletas para os XIV Jogos Olímpicos em Santo Domingo. Os resultados obtidos foram apresentados em tabelas que continham o esporte, sua respectiva quantidade de exames realizados, quantidade de exames positivos e substâncias