Ed.Ambiental
Rose Gottardo, 2003.
“A despeito de todo o contexto assustador, acredito
nas
possibilidades
da
espécie humana.
Temos os genes da sobrevivência.
Temos que continuar nossa escala evolucionária.
Transformar os problemas em desafios e encarálos. E a educação é um dos caminhos mais iluminados, com qualquer um dos tantos rótulos que receba”.
Genebaldo Freire Dias, 2000.
Neste ítem, serão abordados os antecedentes históricos que contribuíram para o fortalecimento da Educação Ambiental no Brasil e no mundo, a partir de 1970. Foi nesse período que a humanidade se defrontou o início da crise ambiental global, trazendo como resultado o surgimento de políticas públicas sobre a questão ambiental, como conferências e legislações.
A Conferência realizada no ano de 1977 em Tbilisi (Geórgia antiga URSS) foi o grande marco da Educação Ambiental em nível mundial. Nela foram apresentados os primeiros trabalhos desenvolvidos em vários países nesta temática. Sua organização ocorreu a partir de uma parceria da Unesco com a colaboração do Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Suas recomendações constituem até hoje a principal fundamentação para os programas educacionais na área.
No Brasil foram realizados vários encontros, seminários e debates preparatórios com o objetivo de elaborar o primeiro documento oficial do governo brasileiro sobre Educação Ambiental, assinado pela Secretaria Especial do Meio
Ambiente e pelo Ministério do Interior, intitulado “Educação Ambiental”, levado á
Conferência deTbilisi.
Cumpre salientar que a Conferência de Tbilisi
foi precedida de outros
importantes eventos, dentre os quais se destaca a Conferência de Estocolmo (1972), ponto culminante da primeira fase do Programa Internacional de Educação Ambiental. A capital da Suécia reuniu 113 países para sediar a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano. Na sua recomendação