Ecumenismo
INTRODUÇÃO
O Papa João XXIII no seu pontificado inicia o despertar da Igreja Católica ante a fé existente Movimento Ecumênico e do diálogo com as religiões não cristãs.
O arejar do Concílio Vaticano II no interior da Igreja Católica, dá mostras de que o próprio torna-se um evento ecumênico e de diálogo inter-religioso na reflexão da fé, pois conta com observadores não católicos. A renovação do catolicismo, em sua teologia, sua ação pastoral e estrutura consente o lugar do ecumenismo como consequência dessa renovação, passando este a ser expressão forte do ser e do agir de muitos cristãos católicos.
Tolera-se declarar: somente a aceitação efetiva do Concílio ampliou o jeito do ser e agir da Igreja Católica, abrindo diálogo com as diferentes tradições eclesiais, religiosas e culturais, tanto no âmbito local quanto no âmbito universal.
Exigências para um atual pluralismo eclesial, é configurado no mundo cristão por um ilimitado conjunto de pessoas, que buscam afirmar a legitimidade da profissão de fé cristã a partir de seus próprios horizontes, resultando situações de conflito e contradições, escolhas preferenciais e caminhos paralelos que convivem com iniciativas de aproximação, diálogo, cooperação e criar o clima de desconfiança, este faz a relação entre cristãos e Igrejas tornarem-se frágeis.
Diante de várias realidades surge o contexto de aprofundar a compreensão da própria identidade eclesial sem preconceito e ou ignorância, para despertar fatores ecumênicos, já que não há consenso de como a Igreja deve ser em sua manifestação histórica para que seja coerente com o ensinamento de Jesus Cristo.
Por muito tempo a Igreja romana sustentou representar a totalidade da fé cristã, inúmeras vezes a autoridades eclesiásticas recusaram convites para participar de iniciativas ecumênicas, entretanto surgem vozes e iniciativas que vão penetrando nos meios católicos. O Concílio confirmaria essa mudança