Ecossistemas ameaçados
Até o século XIX, a mais importante atividade econômica no Pantanal era a pecuária extensiva tradicional, implantada desde o século XVIII. Embora a atividade ainda não seja prejudicial ao equilíbrio da fauna, a introdução do gado nelore permitiu um aumento da produção, exigindo obras para o escoamento d carne e leite para a região Sudeste. O sucesso da atividade atrai cada vez mais pecuaristas para a região e requer atenção especial quanto aos cuidados para preservação do ecossistema.
A agricultura também tem se expandido, e nesse caso a atividade econômica é praticamente de forma inadequada, com o emprego indiscriminado de agrotóxicos e fertilizantes. Nem com esses recursos o resultado é satisfatório , pois os solos pantaneiros são inadequados à exploração agrícola. Ao norte do Pantanal, grandes áreas têm sido desmatadas para dar lugar ao cultivo de soja.
Outra ameaça de ferro é a exploração de minério, principalmente de ferro e manganês no maciço de Urucum, no oeste de Mato Grosso do Sul, que se intensificou nos últimos anos. O rio Taquari, no mesmo estado, assim como seus afluentes, está contaminado pelo mercúrio utilizado no garimpo de ouro.
Atividades ilegais como a caça e a pesca são comuns no Pantanal Mato-Grossense. Milhares de animais são mortos diariamente e suas peles são exportadas pelo contrabando. Outros animais, como as araras e outras aves, são capturados e comercializados vivos. Na pesca predatória, malhas finas são lançadas nos rios , sem respeito à época de reprodução, que ocorre de novembro a março.
Os defensores da exploração racional do ambiente acreditam que é necessário restringir as áreas de agricultura e estimular a pecuária extensiva. A criação de jacarés e capivaras em cativeiro já é praticada em pequena escala sob orientação técnica da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária(Embrapa),mas pode ser ampliada.
O Cerrado
O cerrado possui um grande potencial de crescimento além da imensa base de recursos naturais