Porque há o declínio dos serviços ecossistêmicos
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Os ecossistemas estão na base de toda a vida e actividade humana. Os bens e serviços que oferecem são fundamentais para a manutenção do bem-estar e para o desenvolvimento económico e social futuro.
Entre os benefícios oferecidos pelos ecossistemas contam-se os alimentos, a água, a madeira, a purificação do ar, a formação do solo e a polinização. Porém, as actividades humanas estão a destruir a biodiversidade e a alterar a capacidade dos ecossistemas saudáveis para produzirem esta vasta gama de bens e serviços.
Muitas sociedades do passado não tiveram em conta a importância dos ecossistemas. Estes eram frequentemente considerados bens públicos e, consequentemente, subestimados.
Os cientistas prevêem que um aumento da população mundial para
8 mil milhões até 2030 poderá originar uma escassez dramática de alimentos, água e energia.
A perda dos serviços dos ecossistemas naturais irá exigir alternativas dispendiosas. O investimento no nosso capital natural irá economizar dinheiro a longo prazo e é importante para o nosso bem-estar e sobrevivência futura.
É necessária uma maior sensibilização dos decisores e do público em geral para o valor económico dos bens e serviços ecossistémicos. Se não agirmos agora para pôr termo ao declínio, a humanidade irá pagar um elevado preço no futuro.
A Avaliação dos Ecossistemas do Milénio
Avaliação dos ecossistemas é um meio de avaliar os diferentes aspectos da saúde dos ecossistemas e o fornecimento de bens e serviços ecossistémicos.
Em 2000, as Nações Unidas lançaram a iniciativa global de Avaliação dos Ecossistemas do
Milénio (MA). O relatório MA, concluído em
2005, concluiu que dois terços dos serviços ecossistémicos da Terra estão em declínio ou ameaçados. No âmbito da iniciativa de acompanhamento global MA, a UE está empenhada no desenvolvimento de uma avaliação sub-global (SGA) para a