economia
Com a maxidesvalorização sucedida em janeiro último, que compôs a quebra do regime flexível de bandas cambiais assumidos pelo governo com o Plano Real, reavivou-se a atenção sobre qual o melhor regime cambial a ser adotado e quais seriam seus efeitos na economia como um todo.
A taxa de câmbio é por si só uma variável importante na política econômica. É claro que o regime cambial exercido tem maiores chances de se adaptar a uma economia se esta estiver apoiada em fundamentos econômicos, monetários e fiscais, sólidos. Mesmo que, a escolha do regime cambial por si só afeta a vulnerabilidade da economia frente a crises externas.
“De uma maneira mais simplista entende-se por mercado cambial aquele em que as moedas diferentes países são transacionadas seja pessoas físicas e/ou entre pessoas jurídicas, sempre por intermédio de corretoras de câmbio ou de instituições financeiras autorizadas a operarem em câmbio pelos Bancos Centrais dos países (Castro 2003).
A filiação, por parte dos países asiáticos, observada de perto pelos países latino-americanos, da flexibilização das restrições à entrada e saída de capitais, como em muitos casos, a aplicação de altas taxas de juros e sobrevalorização da moeda local, buscando atrair capitais externos, trouxe o México, depois a Tailândia, seguida das Filipinas e demais países do sudeste asiático, para em seguida envolver Rússia, Brasil, a encarar o efeito dominó da crise financeira. Países como a Índia e a China, que não se submeteram ao regime em moda e mantiveram certas restrições cambiais têm aparentemente, pelo menos até agora, conseguido manter-se fora do descontrole gerado pela crise.
Em um rápido histórico sobre as políticas de câmbio adotadas no Brasil depois da Segunda Guerra Mundial, buscam fazer uma análise da evolução do Produto Interno Bruto segundo diferentes conversões, procurando analisar as distorções que estas podem reproduzir na análise do seu comportamento. De posse destas distorções,