Economia
O modelo neoclássico
Os modelos de crescimento económico utilizam como variáveis grandes agregados económicos, considerando um número limitado de inputs e de outputs.
A interpretação neoclássica de crescimento económico tem como modelo de base o introduzido por Robert Solow (1956), mas já tem sido interpretado anteriormente por David Ricardo (1817), que formulou um dos primeiros modelos teóricos sobre o crescimento económico, centrando-se na ideia que a escassez do fator terra limitaria o crescimento, levando a economia para um estado estacionário, provocando uma concentração crescente do rendimento em favor das rendas e em detrimento da remuneração do capital.
Em meados do século XX, o modelo formulado por Harrod (1939;1948) corresponderia à dinamização do modelo keynesiano da determinação do crescimento, com vista a determinar as condições do equilíbrio dinâmico, sendo que o modelo chegava a conclusões pessimistas sobre a probabilidade quer de ocorrência de equilíbrio dinâmico no mercado de bens, quer a garantia de manter o pleno emprego.
Voltando ao modelo de Solow, este vai levantar um conjunto de novas questões relacionadas com a problemática dos fatores de crescimento, permitirá explicar o aumento secular do produto per capita através da consideração de um progresso técnico completamente exógeno, postulando uma tendência para a convergência dos níveis de produto por trabalhador.
O modelo de crescimento de Solow considera uma função de produção a 2 fatores, trabalho e capital, com as seguintes propriedades técnico-económicas:
- Os fatores são substituíveis e perfeitamente divisíveis;
- Cada fator observa a lei dos rendimentos físicos marginais decrescentes;
- Os rendimentos técnicos são constantes à escala;
- Tudo se passa como se, na economia, se produzisse um único bem homogéneo, que pode ser afeto ao consumo como ao investimento.
• Crescimento endógeno
Os modelos de crescimento endógeno surgem como tentativas de aprofundamento do