economia
O Coeficiente de Gini é uma medida de desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano Corrado Gini, e publicada no documento "Variabilità e mutabilità" ("Variabilidade e mutabilidade" em italiano), em 1912. É comumente utilizada para calcular a desigualdade de distribuição de renda mas pode ser usada para qualquer distribuição. Ele consiste em um número entre 0 e 1, onde 0 corresponde à completa igualdade de renda (português brasileiro) ou rendimento (português europeu) (onde todos têm a mesma renda) e 1 corresponde à completa desigualdade (onde uma pessoa tem toda a renda (português brasileiro) ou rendimento (português europeu) , e as demais nada têm). O índice de Gini é o coeficiente expresso em pontos percentuais (é igual ao coeficiente multiplicado por 100).
Enquanto o coeficiente de Gini é sobretudo usado para medir a desigualdade de renda (português brasileiro) ou rendimento (português europeu) , pode ser também usado para mensurar a desigualdade de riqueza. Esse uso requer que ninguém tenha uma riqueza líquida negativa.
O Coeficiente de Gini no Desenvolvimento Social
O Coeficiente de Gini é amplamente utilizado em diversos campos de estudo, como a sociologia, economia, ciências da saúde, ecologia, engenharia e agricultura. Por exemplo, em ciências sociais e economia, além do coeficiente de Gini relacionado à renda, estudiosos publicaram coeficientes relacionados à educação e oportunidades.
O Coeficiente de Gini na Educação
O Coeficiente de Gini na educação estima a desigualdade nesta área de uma dada população1 . É utilizado para discernir tendências em desenvolvimento social através da escolaridade ao longo do tempo. Em um estudo de 85 países, foi estimado que Mali tinha o maior índice de Gini de educação, com 0,92 em 1990 (implicando uma desigualdade muito alta na escolaridade em toda população), enquanto os Estados Unidos tinha a menor desigualdade no índice de Gini, com 0,14. Entre 1960 e 1990, Coreia do Sul, China e Índia