Economia i
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AULA 10: O MODELO DE OFERTA E DEMANDA
AGREGADAS
Nessa nossa última aula teórica (as duas próximas serão só de exercícios), nós vamos tratar da oferta e da demanda no agregado, mostrando que, no mundo macroeconômico, o comportamento da oferta e da demanda tem muita semelhança com o que se passa a nível microeconômico. A exemplo da aula anterior, esta também exigirá de você um pouco mais de concentração, mas nada que preocupe. Como já dissemos uma vez, só é difícil aquilo que a gente não entende. Então vamos lá!
10.1. A curva de demanda agregada
As Aulas 8 e 9, anteriores, trataram da demanda agregada da economia, supondo um dado nível de preços, exogenamente determinado. Pelo que nós vimos na Aula 8, o equilíbrio no mercado de produtos (curva IS) simultaneamente ao equilíbrio do mercado monetário (curva LM) determina, para um dado nível de preços P, os valores de equilíbrio do produto, Y, e da taxa de juros, r.
Se relaxarmos a hipótese de P constante, as variações no nível geral de preços provocarão alterações nos valores de equilíbrio de Y e de r, através das mudanças que ocorrerão na oferta real de moeda (Ms/P). Recorde-se que o nível de preços não entra na equação da IS, isto é, do mercado de produtos, constituindo-se em parte integrante apenas da curva LM pelo seu efeito na oferta real de moeda.
Para derivarmos a curva de demanda agregada (D) da economia – num gráfico chamado Y-P (Y=produto ou renda; P= nível geral de preços) - basta verificarmos o que ocorre com o produto de equilíbrio, no sistema IS-LM - quando o nível de preços se altera. Observemos as Figuras 10.1a e 10.1b: ao nível inicial www.pontodosconcursos.com.br CURSOS ON-LINE – ECONOMIA I – PROF. MOZART FOSCHETE
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de preços P0, temos o par de equilíbrio r0 e Y0, determinado nos mercados monetário e de produtos (Figura 10.1a). Projetado na
Figura 10.1b, obtemos o ponto A que indica o nível do