Economia solidaria
Existem problemas conceituais quando se faz referência à importância das organizações cooperativas para o desenvolvimento econômico e social, de forma direta, os conceitos de economia social, terceiro setor, e de economia solidária, de forma a possibilitar a conceituação do cooperativismo e sua importância na economia. Apresenta-se, então, a definição de economia social e faz-se um paralelo entre os pressupostos existentes para a construção do conceito de economia social e de terceiro setor, abordando as principais diferenças entre os dois. Por fim, apresenta-se uma discussão sobre os conceitos de economia social e de economia solidária aplicada ao caso brasileiro. É possível analisar a atividade econômica de formas diferentes. A forma tradicional divide a economia em setores: o setor primário, caracterizado pela agricultura; o setor secundário, representado pela indústria; e finalmente o setor terciário, composto pelas atividades de comércio e serviços. O Estado tem a função na economia de prover o desenvolvimento, de distribuir renda, e de possibilitar o acesso da população a serviços essenciais como saúde e educação. Assim, o Estado, entendido como o poder público, é o principal responsável pela inclusão social da parcela mais pobres da população, provendo à sociedade serviços públicos essenciais e promovendo o desenvolvimento econômico de forma a criar empregos, e assim a gerar e distribuir renda. No entanto, nas últimas décadas tem-se percebido, não só no Brasil, que o poder público não tem apresentado condições de prover a sociedade de todo bem estar necessário, por limitações de orçamento. O chamado “Estado do bem-estar”, em meados do século passado, foi substituído por um poder público preocupado em garantir a atividade econômica e o desenvolvimento, mas sem condições de oferecer à sociedade amplos serviços essenciais de assistência médico-hospitalar, educação e mesmo. Previdência, entre outros. Essa situação é