Economia sem produção
Poucas coisas foram encontradas sobre o tema, o que encontramos, foram alguns textos sobre economia sem produção no que diz respeito, ao semiárido nordestino. Estes textos, foram embasados no livro, do autor Gustavo Maia Gomes, chamado '' Velhas Secas, em Novos Sertões'', de 2001. Na obra, o autor define economia sem produção, como formada pelo salário dos aposentados e funcionários públicos, juntamente, com os programas sociais. Estas três fontes representam a maior fonte de renda do semiárido, muito superiores ao tradicional setor agropecuário da região. Então, o que seria a chamada economia sem produção? Economia sem produção seria o termo utilizado para caracterizar um aspecto peculiar do semiárido nordestino, o de ter renda, mas não ter, ou ter pouco, produto. Fazendo uma comparação, uma parte da economia do semiárido é como a da Espanha dos séculos XVI e XVII, tem muita renda e pouco produto. Os três principais agentes constitutivos dessa economia são os aposentados com seus benefícios, os funcionários públicos com seus empregos e seus salários e os benefícios sociais. O autor do texto mostra ainda, que apesar das transferências direta de renda pública, da qual dependem a grande maioria da população do semiárido contribuírem, de forma precária, à sobrevivência da população e dinamizarem o comércio local, são lentos em estimular novas atividades produtivas.
Os aposentados
Falar em aposentados como agentes constitutivos da economia sem produção pode soar estranho aos economistas. Afinal, a definição macroeconômica de aposentadoria seria o período que o indivíduo que parou de trabalhar passa a gastar o que poupou durante sua vida produtiva. Portanto, falar de aposentadoria como um todo como agente formador de uma economia sem produção seria um equívoco. Afinal, não é um assistencialismo, pois existe a contrapartida dos beneficiários. Mas maioria dos aposentados da região do semiárido, provavelmente nunca contribuiu para a