Economia política
Em sentido etimológico, significa o estudo do homem. Visa ela, portanto, fundar, ou constituir um saber científico que toma o homem como objeto.
Contudo, na perspectiva da cultura ou da evolução humana, antropologia é uma ciência que se interessa por ideias, valores, símbolos, normas costumes, crenças, invenções, ambiente, etc., portanto, encontra-se associada a outas ciências (direito, sociologia, política, história, geográfica, linguística), motivo pelo qual sua autonomia não é universalmente reconhecida, daí a dificuldade em relação à determinação de seu objeto de estudo.
Para Lévi-Straus (2003, p. 386) a antropologia não de distingue das outras ciências humanas e sociais por um objeto de estudo que lhes seja próprio. Segundo ele, a história quis que a antropologia começasse pelo estudo das sociedades simples. Mas esse interesse também é partilhado por outras ciências, inclusive pelo direito. Mesmo quando a antropologia volta-se para o estudo das sociedades complexas, percebe-se aí os vínculos com o direito e as demais ciências são até mais visíveis. Há, portanto, muitos pontos de contato entre antropologia e direito, fato que ressalta o aspecto interdisciplinar dessas duas áreas do conhecimento e justifica, nos seus estudos, o interesse de uma área pela outra.
Os antropólogos, de modo geral, entendem que a antropologia visa conhecer o homem inteiro, o homem em sua totalidade, isto é, em todas as sociedades e em todos os grupos humanos. Esse entendimento confere à antropologia um tríplice aspecto:
a) De Ciência Social
b) De Ciência Humana
c) De Ciência Natural
A antropologia, é uma ciência bastante diversificada. Aborda o homem de todas as sociedades, portanto, uma variedade de aspectos da realidade humana, razão pela qual não tem sido tarefa fácil para os antropólogos descrever os reais contornos do seu objeto de estudo. Nos seus primeiros momentos (meados do século XIX) a antropologia elege, como objeto de estudo a sociedade primitivas. Já