Economia Política
A Economia Política estuda as relações sociais que os homens estabelecem na produção dos bens que asseguram a manutenção e a reprodução da vida social. Deve ser compreendida num duplo sentido: Ontológico e reflexivo.
O nome passou a ser utilizado para o estudo das relações de produção, especialmente entre as três classes principais da sociedade capitalista ou burguesa: capitalistas, proletários e latifundiários. Em contraposição com as teorias do mercantilismo, e, posteriormente, da fisiocracia, nas quais o comércio e a terra, respectivamente, eram vistos como a origem de toda a riqueza, a economia política propôs a teoria do valor-trabalho, segundo a qual o trabalho é a fonte real do valor. No final do século XIX, o termo economia política foi paulatinamente trocado pela economia, usado por aqueles que buscavam abandonar a visão classista da sociedade, repensando-a pelo enfoque matemático, axiomático e valorizador dos estudos econômicos atuais e que concebiam o valor originado na utilidade que o bem gerava no indivíduo.
2.1. A comunidade primitiva e o excedente econômico Os seres humanos, foram os primeiros grupos que surgiram na terra, com isso foram evoluindo com o passar dos tempos até chegar à civilização. Existiam grupos de humanos que viviam em comunidades primitivas, eles tinham que conseguir seus próprios alimentos através da caça e da pesca. Faziam seus instrumentos de trabalho suas armas. Viviam em igualdade e partilhavam tudo. Não tinha isso que uma coisa era só de uma pessoa, as tarefas também eram divididas, os homens com a pesca e caça e as mulheres preparavam a comida. Durou por muitos anos a comunidade primitiva com o passar dos tempos foi se desfazendo pouco a pouco. Com isso eles começaram a domesticar animais, a mexer com a agricultura, colocar metais nas suas ferramentas e armas, começaram a prestar mais atenção no tempo, nas estações, assim ficou mais fácil