Economia politica
Economia Política
Acadêmicos: Janaína Feltes, Roberta Stéfani,
Robson Martins da Silva e Tais Canei.
Professor: Ivan Colangelo Salomao
Caxias do sul, 04 de julho de 2012.
Princípio da Utilidade
Jeremy Bentham nasceu no dia 15 de fevereiro de 1748, em Londres. Criança prodígio, aos três anos de idade já sabia ler em grego e latim. Em 1760, aos 12 anos, foi considerado o mais jovem graduando que as universidades inglesas jamais tinham visto. Depois de uma série de livros publicados, em 1789, publicou sua maior obra teórica, Uma Introdução aos Princípios da Moral e da Legislação, que tem como base o principio da utilidade.
Para sustentar seu principio utilitarista, Bentham teve que lutar a vida toda, criticando severamente as instituições tradicionais e, particularmente, a caótica legislação de seu país. Nos Princípios da Moral e da Legislação, sua principal obra, Bentham estuda pormenorizadamente a aplicação do principio de utilidade como fundamento da conduta individual e social.
Para Bentham, “a natureza colocou o gênero humano sob o domínio de dois soberanos: a dor e o prazer. Somente a eles compete determinar o que devemos fazer, bem como determinar o que na realidade faremos. Ao trono desses dois senhores estão vinculados, por uma parte, a norma que distingue o que é reto e do que é errado, e, por outra, a cadeia das causas e dos efeitos”.
Por princípio de utilidade entende-se aquele princípio que aprova ou desaprova qualquer ação, segundo a tendência que tem a aumentar ou a diminuir a felicidade das pessoas cujo interesse está em jogo.
Para Bentham, o individuo somente possui direitos na medida em que conduz suas ações para o bem da sociedade como um todo. O cidadão, segundo Bentham, deveria obedecer na medida em que a obediência contribui mais para a felicidade geral do que a desobediência. A felicidade geral, ou o interesse da comunidade em geral, deve ser entendido como resultado da soma dos prazeres e dores do