A importancia da motricidade fina em pacientes portadores de mielomeningocele
A IMPORTÂNCIA DA MOTRICIDADE FINA EM CRIANÇA PORTADORA DE MIELOMENINGOCELE
ANA PAULA SCALABRIN SERON
CAMPO VERDE-MT
2011
FAUC-FACULDADE CUIABÁ
PÓS-GRADUAÇAO “LATU SENSO”
A IMPORTÂNCIA DA MOTRICIDADE FINA EM CRIANÇA PORTADORA DE MIELOMENINGOCELE
Trabalho realizado, em cumprimento as exigências curriculares, para a obtenção do certificado” Latu Senso”, em psicopedagogia, pela aluna Ana Paula Scalabrin Seron, graduada em fisioterapia e pós graduada em fisiologia do desporto.
Resumo
A Espinha Bífida ou mielomeningocele (MM), uma grave anormalidade congênita do sistema nervoso, desenvolve-se nos três primeiros meses de gestação e representa um defeito na formação do tubo neural. Neste defeito, as estruturas da porção posterior da coluna vertebral não se fecham adequadamente, o que leva a exposição em graus variados do conteúdo do sistema nervoso da região afetada. Na MM, as manifestações clinicas dependem da localização e grau da extrusão da medula. Estudos constataram que crianças com essa má formação podem apresentar atrasos no desenvolvimento psicomotor, inclusive na motricidade fina, o que desencadeia prejuízos na área educacional em especial na escrita, já que esta é a capacidade de controlar a habilidade das mãos afim de atingir uma resposta precisa à tarefa. Sendo assim essa pesquisa teve como objetivo avaliar a importância da motricidade fina em criança portadora de MM. Este estudo de caso foi realizado com um menino portador dessa síndrome , na Escola São Lourenço, no município de Campo Verde. O resultado obtido confirma a literatura, pois essa criança apresentou atraso na motricidade fina, devido a dificuldade da mesma se locomover e explorar seu ambiente. Esse resultado deixou claro a necessidade da psicomotricidade como intervenção terapêutica, visto que, a reeducação psicomotora é uma estratégia de ajuda na atividade escolar, minimizando déficit