Economia plano cruzado
Declínio e queda do Cruzado
Em 28 de fevereiro de 1986, o governo Brasileiro apresentou um plano heterodoxo de estabilização, chamado de “Plano Cruzado”, heterodoxo porque ele não seguia nenhuma teoria econômica, esse plano visava interromper de imediato uma inflação que parecia estar fugindo do controle, ele fracassou no final de 1986,quando a inflação ressurgiu,as contas externas entraram em crise e o crescimento real decaiu. Qualquer que tenha sido o bem causado por ele, foi amplamente inutilizado pelo choque inflacionário de salários. Os fatos pioraram devido ao déficit do setor publico, a taxa cambial do cruzado era baixa no seu lançamento e então pela execução do plano os preços foram congelados, provocando instabilidade. O aumento dos preços, entretanto, foi a essência do erro.
Acontecimentos que conduziram o plano
A profunda recessão de 1981-84, resultante das políticas de ajuste aprovadas para confrontar a crise da dívida externa não exerceu nenhum impacto sobre a taxa de inflação, embora tenha revertido extraordinariamente a posição do balanço de pagamentos do país. Ela produziu elevados superávits comerciais originados de uma pronunciada queda das importações. As contribuições do crescimento das exportações aos superávits começaram somente em 1984, ano em que o país retomou o crescimento econômico.
A retomada do crescimento numa economia com indexação financeira abrangente, uma taxa cambial regulada por minidesvalorizações e uma indexação salarial resultante de uma militância trabalhista ressurge um período de indexação salarial de 80% em 1985 fortaleceu a “intratabilidade” da inflação. No final de 1985, uma seca provocou uma disparada nos preços dos produtos agrícolas. No inicio do ano seguinte, a medida que o choque sustentava sistema de indexação a taxa de inflação parecia subir a níveis sem precedentes. Os assessores econômicos do presidente Sarney, argumentando que essa inflação não poderia ser controladas por meios de