Economia Piauiense Com O Extrativismo Vegetal
No extrativismo vegetal, o que se destaca é a extração do babaçu e da carnaúba, isso na Mata dos Cocais. A partir desses vegetais são extraídas matérias-primas usadas nas indústrias automotivas, de cosméticos, etc.
Carnaúba
A economia da carnaúba consiste no conjunto de atividades que utilizam as folhas, o caule, o talo, a fibra, o fruto e as raízes dessa palmeira para a fabricação de inúmeros produtos artesanais e industriais. Destaca-se a extração do pó de carnaúba, a partir das folhas, por sua importância na geração de emprego e renda complementar no campo e por ser a matéria-prima da cera, que possui inúmeras aplicações no ramo industrial.
O extrativismo da carnaúba é uma atividade com relativa importância, visto que ocupa, direta e indiretamente, em torno de 200 mil pessoas, com a maior concentração de ocupações nas fases de corte, secagem e extração do pó, no período de safra (entressafra das culturas alimentares básicas). Nas indústrias de cera, o número de pessoas ocupadas não ultrapassa mil.
A cadeia produtiva da carnaúba envolve o proprietário rural (nem sempre produtor de cera), o rendeiro (arrenda o carnaubal, contrata trabalhadores para as operações de campo e, às vezes, faz o beneficiamento artesanal – pode ser também proprietário rural), o trabalhador extrativista (faz o corte e a secagem da palha), o operador da máquina de bater e ajudantes (fazem o trabalho de separação entre pó e palha), a riscadeira e o batedor de palha (fazem a separação entre pó e palha, quando a extração do pó é manual), o trabalhador da indústria artesanal de cera (elabora a cera de origem: prenseiro ou prensador, fogueiro ou cozinhador), o artesão que trabalha com a palha, o fabricante de chapéu ou vassoura, o industrial (ou refinador) da cera (que realiza o beneficiamento ou refino, podendo também fazer o papel de exportador), o corretor de exportação, o atravessador, o agiota e o importador.
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