economia solidaria foi reinventada, pois ela já existia na época das grandes crises, do desemprego ouve na América Latina. Foi recriada em forma de cooperativas varias formas solidarias e associação de pessoas desempregadas excluídas pra conseguir voltar a trabalhar. Contou muito com o apoio da igreja, das Universidades, teve também apoio governamental. Para que haja participação real dos trabalhadores na direção das empresas, é preciso quebrar o monopólio de conhecimento dos que fazem o trabalho intelectual. É preciso que cada trabalhador tenha trabalhado em todos os setores da empresa, entenda seu funcionamento e esteja a par da sua situação no mercado. Somente nestas condições terão os trabalhadores possibilidades de participar das decisões, com conhecimento de causa e assumir a responsabilidade pela condução da empresa. Em resumo, quando se diz que “o socialismo pressupõe o controle operário da produção”, a ideia central é que a divisão do trabalho terá de deixar de ser hierárquica, permitindo a todos a participação, em igualdade de condições, no trabalho produtivo e nos centros de tomada de decisões. Economia solidária operam empresas as mais diversas, dificultando as generalizações. Abrangem, entre outras: cooperativas de produção, de bens ou serviços, com diferentes dotações de capital; pequenas associações de trabalhadores marginalizados, que dependem de apoio externo. Não há como desconhecer que a economia solidária é parte integrante da formação social capitalista, na qual a concentração do capital incorpora o progresso técnico e assim determina as condições de competitividade em cada mercado. Para que uma associação ou cooperativa realize seu propósito é essencial que ela atinja um tamanho em que ela possa resgatar seus associados da pobreza e acumular sobras que multipliquem as fontes de trabalho e renda solidários.