Economia internacional
Nesse sistema, é importante ressaltar que, por conta do protecionismo, dos ganhos de produtividade dos outros países que se industrializam e também do câmbio fixo inglês, os crescentes déficits de mercadorias da Grã-Bretanha são compensados pelos serviços não-fatores (seguros, fretes), pelo grande saldo de mercadorias positivo com as colônias (particularmente no que diz respeito à Índia) e pela renda líquida recebida dos seus investimentos no exterior (DeCecco, 1984).
No segundo período, que se inicia ao final da Primeira Guerra, vemos queo sistema já não funciona adequadamente. O retorno à conversibilidade é feito à paridade antiga, a despeito da inflação ocorrida durante a Primeira Guerra e da mudança de paridadede vários outros países. O retorno é um fracasso. A Inglaterra perdeu competitividade devido aos extensos déficits acumulados na 1ºGM. Além disso, o ouro começa a fluir para os EUA, porém o EUA não estava preparado para cumprir a função desempenhada pelo ING anteriormente.
Ao longo desse período, os Estados Unidos obtêm saldos positivos tanto na conta corrente (na balança comercial) quanto na conta de capitais, atraindo todo o ouro do mundo. Para piorar a situação, nos anos 1930, os Estados Unidos aumentam suas tarifas, sobem a taxa de juros e ainda desvalorizam o câmbio, lançando o mundo na grande depressão.
Ouro – Dólar:
Depois da Segunda Guerra, temos o período do padrão ouro-dólar de Bretton