Economia hitita
A economia hitita era baseada na agricultura, no comércio, na mineração e no artesanato.
Na agricultura, o foco era voltado para o trigo e cevada. O mel era um item importante na dieta. Gado doméstico consistia de bovinos, ovinos, caprinos, suínos, e talvez búfalos. Burros foram usados como animais de carga. Eles usaram também cães como seus melhores amigos. Eles, também, eram fornecedores de madeira, pedra para construção e obsidiana.
No comércio, a espinha dorsal era a estrada entre Hattusa e Karkemish. Ela representava uma encruzilhada de rotas internacionais. Compreende-se, portanto, a preocupação dos soberanos hititas em manter desimpedida a comunicação com tão importante centro, principalmente para diálogo com as regiões circunvizinhas.
Referente à mineração, os hititas foram um dos primeiros povos a fundir o ferro com sucesso, apesar do principal metal trabalhando ser o bronze. Se o solo do planalto da Ásia Menor não possuía a fertilidade dos vales do Nilo ou do Tigre e do Eufrates, encerrava, contudo uma apreciável riqueza mineral. Compreende-se, assim, o papel que a metalurgia desempenhou na indústria dos hititas. Objetos de ferro eram fabricados e difundidos por outras regiões do Oriente. O cobre, o bronze, o ouro e a prata eram também trabalhados pelos artífices hititas. Com esses dois últimos metais fabricavam-se joias e outros objetos de luxo. O ouro era importado do Egito e, em parte, para lá retomava sob forma de trabalhos de ourivesaria.
As leis hititas regulavam o preço de certas mercadorias como, por exemplo, os alimentos de primeira necessidade e a locação de serviços de homens e de animais.
A população hitita, em grande medida, era constituída por camponeses livres e escravos. Era uma propriedade privada ou coletiva. Havia uma classe de artesãos, especialmente oleiros, sapateiros, carpinteiros e ferreiros. Os nobres possuíam grandes feudos, cada um com seus próprios camponeses e artesãos, que tinham suas