Economia Ecológica
A partir do surgimento dos diversos problemas ambientais, estes têm recebido uma grande atenção por parte dos economistas. Tal preocupação levou ao surgimento de várias formas de como auxiliar na conservação e preservação dos recursos naturais e ambientais através dos diferentes instrumentos ambientais. Existem basicamente duas posições, que estão representados pelos economistas ecológicos e pelos economistas ambientais. Esta diferenciação é mais que simplesmente semântica, já que ela tem levado a uma revisão do paradigma neoclássico, propondo-se uma reformulação completa da teoria econômica. (LOYOLA, 1998).
O início da entrada da economia na problemática ambiental surge a partir da necessidade de controlar o mau uso dos bens naturais. Com isto, a economia ambiental tem formulado inicialmente, propostas baseadas nas políticas de controle da poluição e posteriormente de desenvolvimento tecnológico. Segundo Lima (2004, p.120), a relação entre economia ambiental com os recursos naturais está apoiada no princípio de escassez, classificando como “bem econômico” o recurso que estiver em situação de escassez, desconsiderando o que for abundante. Outro pilar fundamental da economia ambiental é a noção de “internalização das externalidades”(1).
Loyola (1998), afirma que para os economistas ambientais, a solução para os problemas ambientais está no reconhecimento de que o mercado é ineficaz no controle de tais problemas, porque não tem sido possível à internalização dos custos ambientais e então a solução do problema passa por corrigir essa distorção. Uma das ideologias dos economistas ambientais, é que mediante o desenvolvimento tecnológico, é possível substituir recursos não-renováveis pelos renováveis. Contudo, nem sempre essa substituição é possível, devido às características exclusivas de cada recurso natural e que não podem ser substituídas. Deve-se salientar ainda, que a confiança no desenvolvimento tecnológico