Economia Ecologica
O fundamento central da Economia Ecológica
Este artigo compara duas abordagens diferentes para a economia: economia convencional e economia ecológica. Mesmo que as duas teorias têm alguns pontos em comum, às visões gerais são absolutamente diferentes: para a convencional, a economia é considerada como um todo e a natureza, o meio ambiente, ou a biosfera, eles são entendidos como partes da macroeconomia; para a ecológica é o inverso e a economia é vista como um subsistema aberto de um sistema bem maior, que é finito e não aumenta. Este implica que a expansão da macroeconomia terá um custo, que pode se tornar mais alto que o benefício: assim, o crescimento possa ser econômico mais tambem antieconômico.
Outra diferença entre as duas abordagens está na concepção do diagrama do fluxo circular, que tenta representar a circulação interna do dinheiro e dos bens, sem absorção de materiais e sem liberação de resíduos.
Na visão ecológica, o ciclo econômico mantém sua organização material e cresce em escala: é aberto para a entrada de energia e materiais de qualidade, mas também para a saída de resíduos.
Os dois principais distorções do abordagem convencionais são : ignorar o fluxo de resíduos e pensar em uma substituiçao sem limites de fatores.
No que respeita à primeira, não é possível tratár a economia como um ciclo isolado: o sistema produtivo transforma matéria-prima em produtos e gera resíduos, que não entra de novo na cadeia. Para a segunda, a economia convencional trata os fatores como semelhantes, achando que o fluxo de recursos naturais pode ser substituido por capital.
Outro aspecto a que as duas teorias diferem é o desdobramento, otimista da teoria convencional e cético da economia ecológica.
A abordagem convencional vê o capital natural e o capital manufaturado como substitutos: assim, o capital natural é tratado como uma fonte de fluxos de recursos, prontos para serem transformados pelo processo produtivo. Mas o capital