UMA TENTATIVA DE CARACTERIZAÇÃO DA ECONOMIA ECOLÓGICA
NÚCLEO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DESENVOLVIMENTO RURAL
PROJETO DE PESQUISA “MEMÓRIAS E DIÁSPORAS DOS ARTESÃOS DE BRINQUEDO DE MIRITI NA AMAZÔNIA”
BRUNO RODRIGO CARVALHO DOMINGUES
RESENHA DO ARTIGO “UMA TENTATIVA DE CARACTERIZAÇÃO DA ECONOMIA ECOLÓGICA” – CLÓVIS CAVALCANTI.
BELÉM – PA
Toda atividade humana, qualquer que seja ela, incide irrecorrivelmente no ecossistema (CAVALCANTI, 2004), ao fazer tal afirmativa quando inicia seu texto, o autor deixa clara a visão de que as relações do homem com a natureza são relações sociais, contudo, é necessário respeitar os limites dos recursos naturais, pois ainda que alguns destes recursos apresentem-se em abundância, há um nível grande de desigualdades na distribuição destes. Dai surge a noção de desenvolvimento sustentável, que é a de promover a economia sem causar danos ao sistema ecológico.
A preocupação ambiental aumenta em meados dos anos 90 quando se começa a perceber a verdade indiscutível da degradação ambiental e da preservação, que muito se deve a preparação e realização da Rio-92. Logo, difunde-se a questão da economia ecológica, que se trata na verdade do saber científico da gestão da sustentabilidade, ou seja, a sustentabilidade é uma tarefa também para uma ciência econômica de fundamentos ecológicos.
A economia neoclássica acredita que o jogo das forças de mercados, em situação de livre concorrência seria capaz de promover a mais eficiente alocação dos recursos, a mais elevada produção, a mais justa distribuição de renda, a mais apropriada utilização da natureza, no entanto, ao contrário destes os críticos da ortodoxia não acreditam que o jogo de mercados dê certo para a sustentabilidade, pois não traria melhorias à camada pobre da sociedade, e o consumismo e a “ânsia” por mais recursos faria com que a degradação aumentasse.
Com a crescente degradação do meio ambiente, tornou-se impossível manter a preocupação somente a nível