Economia do rio grande do sul
O processo de urbanização que leva à formação de novos municípios pressupõe uma diversificação das economias locais, a qual ocorre, geralmente, a partir da atividade agropecuária.
Neste trabalho, buscou-se explorar a hipótese de que a distribuição geográfica dos municípios no Rio Grande do Sul reflete, em grande parte, a história do seu desenvolvimento rural, tendo o tipo de atividade agropecuária em cada uma das suas regiões desempenhado um papel de fundamental importância neste processo.
Privilegiar-se-a uma abordagem que busca compreender o dinamismo da agricultura familiar a partir do conjunto de transformações históricas em que esta se inscreve e é o principal agente de desenvolvimento.
O Rio Grande do Sul é considerado, atualmente, o quarto estado mais rico do país. Sua economia é equilibrada, com grande tradição na exportação. A economia gaúcha é diversificada, tendo como base a agricultura, a pecuária e a indústria.
Os produtos agrícolas de destaque no Estado são a soja (grão, óleo e farelo), o trigo, o milho e o arroz. O Estado produz ainda: tabaco, erva-mate, mandioca, amendoim, uva (matéria prima do vinho gaucho), entre outros.
No setor pecuário, o maior destaque é a criação bovina, embora também sejam grandes os rebanhos de ovinos, eqüinos, suínos e aves no Estado. Os municípios que apresentam o maior rebanho são Santana do Livramento e Alegrete.
Tem clima subtropical, caracteriza-se pela diversidade de temperaturas nas diferentes áreas que a compõem. As regiões de planaltos mais elevados apresentam temperaturas baixas, com nevascas ocasionais, e na região da planície dos pampas, mais ao sul, as temperaturas são elevadas. A vegetação acompanha essa variação da temperatura, ou seja, nos locais mais frios predominam as matas de araucárias (pinhais) e nos pampas os campos de