Região sul do Brasil
Alguns núcleos formados por portugueses e luso-brasileiros povoavam a Região Sul, até meados do século XVII. Foi por volta de 1750, com as Missões Jesuítas, que começaram a se formar as cidades do Rio Grande do Sul, São Borja, Santo Ângelo, São Miguel das Missões e São Nicolau.
A necessidade de abastecimento de couro e carne para a região das Minas Gerais incentivou o deslocamento de paulistas em busca do gado selvagem que vivia solto na região sul.
No início do século XIX as áreas campestres da região sul, estavam ocupadas por criadores de gado, migrantes de origem paulista e imigrantes açorianos, (das ilhas de Açores a oeste de Portugal), atraídos pela concessão de terras, entraram nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
As áreas florestais do sul da região ainda permaneciam inexploradas.
Para desenvolver a economia e também para garantir a posse do território para Portugal, o governo imperial iniciou a colonização da região introduzindo imigrantes alemães, que se instalaram e depois fundaram várias cidades: Blumenau e Joinville em Santa Catarina e Novo Hamburgo no Rio Grande do Sul.
Os imigrantes introduziram novas técnicas agrícolas e de policultura, inclusive novos produtos como centeio, trigo e uva, segundo a tradição europeia, sempre associados à criação de gado.
A Região Sul foi povoada também por poloneses e ucranianos que em 1878 se fixaram no Paraná nas cidades de Ponta Grossa, Castro, Lava, Ivaí e Curitiba.
Pecuária
A formação das Estâncias (propriedades rurais), que se dedicavam à agricultura e a criação de gado bovino e equino, fez surgir as charqueadas (locais onde se produz o charque).
Para escoamento da produção da carne e do couro, o tropeiro se deslocava, com as mercadorias no lombo dos burros e mulas, para as áreas mais povoadas do Brasil naquela época: Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Agricultura
A Região Sul desenvolvia a agricultura colonial, destinada ao mercado interno. Depois dos anos 70, visando à