Abcd
Marcadamente, para atingir seus objetivos quantitativos específicos, as organizações que atuam nas sociedades industriais têm como características fundamentais, * a rígida hierarquização social; * a divisão do trabalho e a especialização do trabalhador; * a padronização dos processos, dos movimentos e das tarefas atrelada ao controle sistemático do tempo de execução e produção – linha de montagem; * e a conformidade dos indivíduos que nelas atuam de seus papéis, funções e situações.
Os exemplos mais significativos desse tipo de abordagem organizacional são as empresas que, no início do século XX, se enquadraram e se nortearam pelos pressupostos da teoria científica, ou melhor, que se apropriaram principalmente dos modelos taylorista/ fordista de administração. É salutar dizer que, os precursores do taylorismo/ fordismo focavam essencialmente as tarefas e o tempo de execução. Acreditavam que, controlando o tempo, monitorando rigorosamente e melhorando a maneira como as tarefas eram realizadas, podia-se alcançar graus mais elevados de eficiência. A partir desse modelo, o da Administração Científica, novas abordagens e práticas foram incorporadas aos modelos pensados e implementados por Friedrick Taylor e Henry Ford.
Henri Fayol desempenhou papel importante nesse contexto, ao pensar a administração como um campo específico e independente dos demais processos de gestão e dos demais campos ou setores da produção como, por exemplo, o financeiro, o técnico, o de produção e o de pessoas. Fayol constatou que a função da Administração é a de gestão desses campos e, portanto, cabe à administração e aos administradores planejar, organizar, controlar e dirigir as ações dos demais campos ou setores da organização.
Diante desse inovador quadro, os aderentes da chamada Escola Clássica abriram espaços importantes nas organizações para se pensar o papel dos gerentes e de novos conceitos, tais como a