Economia de museus

ECONOMIA DE MUSEUS

Em Relação ao PIB a cultura representa uma média de 7% nos países desenvolvidos e 2,5% nos países subdesenvolvidos. O papel do museu como agente econômico é múltiplo, pois tem implicações diretas no mercado cultural, tanto do lado da demanda, quanto da oferta, e indireta na mecânica do sistema produtivo, ao provocar externalidades de impacto positivo na economia das metrópoles e das comunidades locais, bem como nas indústrias de entretenimento e de turismo.

Os museus desempenham uma multiplicidade de papeis, que constituem a base das análises de impacto econômico: é empregador de funcionários e trabalhadores terceirizados, é comprador de bens e serviços de outras empresas, é vendedor de produtos e serviços, por meio de aluguel de seus espaços, é capacitador de mão de obra qualificada, é um contribuinte fiscal pagando impostos diretos e indiretos e demais tributos, entre outros.
Os museus contam normalmente com três fontes básicas de renda: financiamento público, doações privadas e faturamento próprio. No Reino Unido, um estudo encomendado pelo Conselho de Museus, Bibliotecas e Arquivos, em 2006, estima o benefício econômico anual dos maiores museus do país em £1,5 bilhão, considerando-se o faturamento das instituições e as despesas de 42 milhões de visitantes. O impacto econômico total, que levaria em conta impactos induzidos e a regeneração social de cidades industriais, seria portanto significativamente maior. As conclusões corroboraram um estudo de 2003-2004, segundo o qual o impacto total dos museus era estimado entre £1,83 bilhão e £2,07 bilhões.

No Brasil, é no sudeste que está localizado o maior percentual com relação ao volume de recursos a ser mobilizado pelos museus em suas atividades (74,14%) e ao número de assalariados envolvidos nesse tipo de atividades (60,81%). Os museus no período de 2001 a 2008 mobilizaram R$ 1.323.799.715,77 na execução de suas atividades, empregaram 23.284 pessoas e, atraíram cerca de 136 milhões de