economia de energia
Em países europeus ou nos Estados Unidos, o consumo de energia é também um grande causador de poluição por CO2 e SO2, visto que boa parte da energia elétrica é gerada em termoelétricas. No Brasil, em que a grande maioria da energia elétrica é gerada por hidrelétricas, os impactos estão relacionados a alterações na fauna e flora, impacto social (desapropriações, por exemplo), entre outros aspectos, que ocorrem principalmente na fase de construção.
John (2000) coloca que o consumo de energia na fase de produção dos materiais de construção é significativo, quando se leva em conta o volume que é produzido. Além disso, dependendo das distâncias de transporte e dos meios de transporte utilizados esse consumo pode ser relevante, também.
Portanto, o consumo de energia tem impactos relacionados à própria limitação das fontes de energia, principalmente no caso de fontes não renováveis como o petróleo e o gás, mas também a diversos impactos indiretos relacionados à sua produção.
Cada vez mais a preocupação com a redução do consumo de energia cresce, seja pela consciência que não são fontes infinitas, seja pela economia financeira.
Diversas ações podem ser tomadas no sentido de reduzir o consumo de energia nos edifícios, como por exemplo: programas de educação, em níveis locais, regionais e nacionais, melhora dos sistemas de ar condicionado, uso de materiais isolantes, renovação de chuveiros elétricos e geladeiras, uso de energia solar para aquecimento de água, gerenciamento de energia em prédios públicos e comerciais, entre outros fatores (LAMBERTS; WESPHAL, 2000).