Economia criativa e inovadora
A segunda revolução industrial, que nos meados do seculo 19, atribuiu a ciencia o papel de promover a inovação tecnológica. As inovações tecnologicas passaram a ser elemento crucial na economia baseada cada vez mais no desenvolvimento do conhecimento.
A maior base teórica sobre o tema cabe a Schumpeter (1942), para ele existem tres fazes no processo de desenvolvimento de tecnologias:
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Invenção;
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Inovação;
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Dispersão da inovação. Schumpeter define o processo como “destruição criativa”, que pode se manifestar na forma de novos produtos, novos processos produtivos, novas fontes de matéria prima e novos setores de atividade, entretanto para Polenske (2007), essas questões são voltadas ao ponto de visto do empreendedor, mais do que as relacionadas propiamente ao objeto da inovação. Para Hoover e Vernon, o primeiro estágio do processo de inovação acontece em grandes regiões metropolitanas, onde há maior número de inventores e empresários, esse modelo se baseia na interface entre organização industrial e localização. Nesta interpretação, cada estágio da produção industrial exige da região em que está localizado determinadas caracteristicas específicas, como mão de obra qualificada, recursos de pesquisa e desenvolvimento e capital disponível. Para Polenske (2007), existe uma lacuna na definição da teoria sobre inovações e sobre como mensurálas, A maioria dos estudos existentes não considera a variável espaço em suas análises. Eles medem inovações por número de patentes ou fundos alocados para o desenvolvimento de inovações, mas sem dizer onde estão localizados. Simmie (2001) se propõe a estudar a geografia industrial em função da dinâmica espacial das inovações. Suas maiores questões são por que e quando as inovações se espacializam e por que são concentradas em alguns locais e não em outros. Suas críticas a teoria de
Schumpeter dizem a respeito ao local de desenvolvimento