Economia Camila Godoy
Déficit Operacional: inclui os juros reais da dívida pública, não considerando a correção monetária e cambial, ou seja, descontada a inflação do período.
Isso porque, com o aumento de preços, a moeda nacional perde poder de compra. Em períodos de inflação elevada, pode ser que os juros pagos ao final do período sequer cubram essa perda. Nesse caso limite, o governo sairá ganhando da transação, já que vai devolver menos poder de compra do que pegou emprestado. Sendo assim, os juros não podem entrar com sinal negativo nas suas contas. Por isso, o déficit operacional é, muitas vezes, considerado a medida mais adequada dos resultados do governo.
Déficit Primário ou Fiscal: são os gastos da administração direta menos o total da arrecadação tributária do período corrente. Não inclui juros e correção da dívida passada, ou seja, ocorre quando os gastos do governo superam a arrecadação de impostos no período considerado.
No primeiro, consideram-se os juros nominais pagos ou apropriados; no segundo, consideram-se os juros reais pagos ou apropriados, enquanto no terceiro conceito se excluem as despesas com juros.
O que é Investimento?
Investimento é a aplicação de algum tipo de recurso (dinheiro ou títulos) com a expectativa de receber algum retorno futuro superior ao aplicado compensando, inclusive, a perda de uso desse recurso durante o período de aplicação (juros ou lucros, em geral, a longo prazo).
Num sentido amplo, o termo aplica-se tanto à compra de máquinas, equipamentos e imóveis para a instalação de unidades produtivas como à compra de títulos financeiros (letras de câmbio, acções). Nesses termos, investimento é toda aplicação de dinheiro com expectativa de lucro.
Em sentido estrito, em economia, investimento significa a aplicação de