economia brasilera
DESAFIOS DA POLÍTICA ECONÔMICA EM 2003
Fatores da Adoção da Política Econômica Ortodoxa:
1) O valor do dólar, que, depois de ter começado o ano de 2002 em R$ 2,30, tinha atingido uma cotação de quase R$ 4 , com o risco-país superior aos 2 mil pontos
2) Expectativa de variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2003, tinha dado um salto de 5,5% para 11,0% em menos de dois meses, próximo do final de 2002.
3) Dívida pública, que tinha passado de 49% para 53% do PIB em 2001 e tinha fechado o ano de 2002 em 56% do PIB.
Medidas Emergenciais em 2003
- Metas de inflação revistas (IPCA) de 8,5% para 2003 e 5,5% para 2004, representando forte redução em relação aos 12,5% de 2002;
- Aumento para 26,5% a taxa de juros nominal Selic ;
- Elevação de 3,75% para 4,25% do PIB a meta de superávit primário do setor público em 2003;
- Compromisso na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de manutenção da meta de 4,25% do PIB de superávit primário durante todo o período de governo;
RESULTADOS DA POLÍTICA ECONÔMICA EM 2003
Resultados positivos em termos de combate à inflação, ajudada pela queda do câmbio no início de 2003 - causada, em parte, pelo rigor da política monetária.
Grande entrada de recursos que, por sua vez, contribuiu para fazer cair a cotação do dólar.
Abundância conjuntural de liquidez internacional, face às baixíssimas taxas de juros vigentes nos Estados Unidos, na época em torno de 1% a.a.
Contrapartida da queda da inflação: elevação da taxa de juros real Selic de 6% em 2002, para 13% em 2003.
A atividade econômica sofreu as conseqüências e o desempenho do PIB ficou comprometido em 2003.
Reformas Estruturais Reforma Previdenciária:
Objetivos:
a) taxação, através de alíquota contributiva, dos servidores inativos, corri a mesma alíquota dos ativos, ressalvado um limite mínimo de isenção;
b) aplicação de um redutor para as novas pensões acima de um certo piso de isenção;
c)