Economia Brasileira
O Brasil esta enfrentando uma das maiores crises, um ano extremamente desafiador, tanto na política como na economia. A evolução dos preços esta acima, por conta de ter sido represado no ano de 2014, como a energia elétrica, transporte público e a gasolina. Em relação a economia, só tende a melhorar a partir de 2016. Por conta da alta dos impostos, juros e com o ajuste fiscal, vão dificultar ainda mais crescimento para o ano de 2015. Apesar disso, alguns fundos de investimento conseguiram desempenho excepcional neste começo de 2015. As apostas foram, basicamente, na desvalorização do real e em ativos negociados no exterior. A cotação do dólar subiu cerca de 30% em relação ao real desde novembro do ano passado até hoje. A falta de clareza em relação às mudanças na política econômica do segundo mandato da presidente Dilma e a perspectiva de alta dos juros nos Estados Unidos foram as principais razões para que o dólar saltasse do nível de R$ 2,50 em novembro do ano passado para os R$ 3,20 atuais Hoje a principal instabilidade é a dificuldade do governo conseguir algum argumento para justificar o ajuste fiscal. Essa disputa política é favorável à alta do dólar e as aplicações. Hoje a Selic está confortavelmente acima da inflação projetada. O principal motivo para o BC continuar subindo os juros é, de certa forma, agir conforme se espera quando a inflação está alta. É uma espécie de reação convencional, que busca afastar surpresas e reduzir as incertezas. Se os juros subirem muito, em algum momento passará a ser interessante montar posições prefixadas. Até lá, mantido o cenário turbulento, mas controlado, investimentos atrelados aos juros de curto prazo, como a variação do CDI, parecem atraentes.