Economia Brasileira
1- Questão.
Antes de abordar a “década perdida”, é interessante lembrar que vivíamos em um regime militar, estimulado economicamente por entrada de capital externo, nos tornando credores dos países desenvolvidos.
Passado o 1º Choque do Petróleo, podemos observar o aumento excessivo por parte dos países exportadores, influenciando todo o comercio internacional, afetando principalmente nosso setor exportador.
Após o 2º Choque/Crise do Petróleo, tivemos um problema que não era esperado, gera-se o aumento repentino das taxas de juros internacionais e transpassando estes custos as importações e principalmente na dívida externa que tínhamos com os Estados Unidos, afetando diretamente a nossa política economia pela condição de credores. Não posso deixar de relacionar um fato importante em relação a nossos empréstimos é que as taxas eram de origem flutuante, ou seja, variável e recalculáveis a cada 6 meses, respectivamente sendo reajustadas para os contratos realizados anteriormente a crise.
A partir daí entra-se em uma grande e seria crise mundial, o governo brasileiro desacelera o crescimento, ficando em desequilíbrio no balanço de pagamentos, subindo a inflação e aumentando a taxa de juros, agindo diretamente no controle da oferta de moeda em busca de reduzir nossa demanda.
Ocorre-se então a ruptura do crédito internacional, tendo como consequência direta em nosso balanço de pagamentos, em Déficit, contando com altas taxas de juros e implicando nos bárbaros índices de inflação, muitos economistas consideram como uma hiperinflação.
Nos vimos obrigados a articular sob os efeitos da crise, agindo com mudanças em política econômica interna, fazendo ajustes em conjunto e seguindo as diretrizes do FMI, buscando reduzir o desequilíbrio e o caos instalado pela crise.
Politicamente o governo articulou para reduzir o crédito do setor público, fazendo cortes de gastos, controle salarial, subindo a taxa de