Economia Brasileira
Curso de Administração Pública
Disciplina: Economia Brasileira
Prof.ª Maria Angelina Carvalho
2014-1
Polo: Teófilo Otoni
Nome(s): Ana Paula Ramos Alves Laureana Alves Pereira Laurêncio Samara Marcela Farias Duque Vanessa Miranda Gonçalves
SÍNTESE DO BLOCO IV
Para analisar o desenvolvimento do capitalismo no Brasil há que se considerar que a economia brasileira cresceu não por conta própria, mas no rastro dos países desenvolvidos que precisavam fragmentar a produção industrial e importar matéria prima visando uma grande redução de custos. Com isso nota-se mais uma vez o cenário de dominância da elite econômica sobre a fragilidade de uma economia que tem a pretensão de se erguer industrialmente.
Uma série de fatores contribuiu para o fracasso do sistema financeiro nacional e o ingresso de capital estrangeiro na economia. Dentre eles se destacam o imediatismo dos bancos, a inexistência investimentos na indústria, a inflação elevada e, por fim, a impotência do governo em implementar uma reforma tributária que modificasse a concentração de renda.
Se por um lado o país gerava e exportava commodities com afinco, do outro precisava e importava bens de capital e insumos para a industrialização. Naturalmente tamanha dependência de recursos externos gerou uma crise na economia brasileira e viu-se a necessidade de aumentar o investimento nas indústrias de base.
Posto isso, uma das primeiras iniciativas políticas se deu no governo de Getúlio Vargas, quando se buscou a industrialização com forte intervenção estatal e sem a subordinação aos interesses internacionais. Deste processo nasceram a Petrobrás e a Eletrobrás, projetos que, à priori, eram voltados exclusivamente à demanda nacional.
Contudo a entrada do capital e a dominância dos interesses internacionais no Brasil foram inevitáveis. Como bem empregou Fernandes em seu texto Padrões de Dominação Externa na América Latina, “as economias dependentes foram