Economia brasileira
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O diagnostico do Plano Cruzado:Em 1985 foi um ano cheios de indefinições e mudanças no rumo da política econômica.O Ministro da Fazenda,Francisco Dornelles,era a favor do gradualismo ortodoxo no combate aas sobre inflação,enquanto o Ministro do Planejamento,João Sayad,foi assesorado por economista da corrente inercialista,que defendia o choque heterodoxo.
Existia duas diferenças quanto a análise do déficit publico,se este decorria do excesso de gasto operacionais sobre as receitas ou se vinha de um elevado componente financeiro.
De acordo com Keynes, o déficit publico nem sempre é fator inflacionário,ao contrario que se pensa o déficit publico pode ser um fator decisivo num processo de recuperação econômica,ao impulsionar os investimentos e mercados .O déficit publico só tem efeito inflacionário numa economia que esteja funcionando em capacidade total,neste caso é um excesso de demanda sobre a capacidade de oferta,e assim pressionando os preços para cima.Contudo uma economia que opera com a sua capacidade ociosa,o déficit não representa excesso de demanda sobre a capacidade de oferta.
“A continuidade do crescimento em 1985,pelos efeitos multiplicadores do aumento das exportações,em um contexto de ampla indexação tendia a inflação ainda mais difícil de ser controlada”.(GREMAUD;VASCONCELLOS;TOLETO,2007, p.435).
O novo Ministro da Fazenda, Dilson Funaro,em agosto de 1985,se mostrava ao contrario ao combate ortodoxo da inflação e era adepto a linha dos economista pós-keynesiana.
“O gradualismo das medidas, porém,não teve nenhum impacto sobre a inflação,que atingiu 235% ao final do ano.Diante da incapacidade de conter a elevação dos preços e do fracasso dos ajustes anteriores,Sarney adotou a proposta do Choque Heterodoxo.” (GIAMBIAGEM.p.124)
Então em resumo,o Plano Cruzado diagnosticou que a inflação era inercial.Em 1985,duas correntes com novas ganharam força para tentar solucionar a inflação:Os inercialistas,ligados a PUC-RJ e os