Economia brasileira
Os dados do crescimento industrial desde o início do século mostraram uma distinção muito clara nas tendências de longo prazo, antes e depois da depressão de 1930, logo no primeiro período, a taxa de crescimento foi moderada e as flutuações cíclicas foram muito frequentes e bruscas, com anos de taxas de crescimento negativas ou próximas de zero. No segundo período, a taxa de crescimento deu um salto e ocorreram flutuações cíclicas menores e menos pronunciadas.
Como consequência a política econômica nos dois períodos demorou substancialmente. No primeiro, a filosofia da política econômica era da do liberalismo econômico, com o mercado de cambio livre, tarifas fiscais protecionistas, enfim uma política orçamentaria equilibrada e severidade monetária. A única intervenção do governo no mercado foi para sustentar o (programa de valorização do café) onde o governo comprava o excesso produzido para casual destruição do produto.
No segundo período poderia se caracterizado por um abandono do liberalismo econômico referente ao primeiro período, com crescente intervenção do governo na economia, especialmente para a sustentação do setor cafeeiro, e no mercado cambial. Teve outra parte que teve por início na metade dos anos 50, nesta fase teve uma política deliberada de desenvolvimento industrial que foi praticada consistindo um imposto ad valorem, que era muito protecionista, combinado com uma política cambial que subsidiava as importações de bens e insumos básicos: como atração de investimentos eternos diretos para o desenvolvimento das indústrias de bens de capital e de consumo durável, políticas fiscais,